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A Festa do Avante o desnorte da DGS e os jogos Políticos

A Festa do Avante o desnorte da DGS e os jogos Políticos

A Direção Geral de Saúde (DGS), que devia ser  efetivamente uma entidade normativa e coordenadora,  está completamente desacreditada junto da opinião pública portuguesa por ser dirigida por personalidades marionetas, que manobram exclusivamente ao ritmo de António Costa e dos seus interesses políticos.

O caso da Festa do Avante, é só mais um episódio que comprova a incompetência dos dirigentes da DGS, sobretudo da sua Diretora Geral, que há muito se devia ter demitido, não só pelos desnortes, incongruências, avanços e recuos nas patéticas declarações que tem proferido desde o início da pandemia, mas também pela incapacidade da entidade que devia dirigir, para planificar, prevenir, atuar em tempo, cumprir o papel para que foi criada, que é coordenar a defesa da saúde da população, sem condicionalismos e influências políticas.

Mas o caso da Festa é muito mais do que o desnorte da DGS, é sobretudo a marca da promiscuidade política que carateriza a atuação do atual Governo, liderado por um primeiro ministro “panfletário”, que na manobra política, negligencia a saúde dos portugueses, com um favor ao PCP, apenas porque precisa do seu aval para o próximo orçamento.

A história do avanço e recuo na divulgação do parecer técnico, enviado pela DGS ao PCP, com as normas que deviam ser implementadas na festa, escondendo dos cidadãos o respetivo conteúdo, é o paradigma do jogo sujo a que Portugal está sujeito, refém das ofertas do Governo àquele partido político, em troca de uma paz podre, na discussão do próximo futuro.

Sobre o Partido Comunista Português, já sabemos que é hoje um partido a quem pouco importa a saúde dos portugueses, à boa maneira “marxizante”, as pessoas (o tão alardeado povo) não contam um chavo, uma clara evidência de que para a sua liderança de natureza Estalinista, só interessa o efémero poder de influência, a chantagem do jogo político, em nome da sobrevivência, sem querer ler e perceber a gradual queda da influência junto do “seu povo”, eleição após eleição.

E depois o PCP deve estar a precisar das receitas da Festa como de pão para a boca, por isso joga tudo para que a comédia política se realize, porque os milhões que o evento produz, devem ser uma necessidade urgente, supostamente porque os cofres partidários que sempre foram abastados e aburguesados, estarão a enfrentar uma carência de fundos que arrisca a pôr em causa o futuro do próprio partido, ou obriga a ter que alienar muito do seu património, num tempo em que as receitas extraordinárias, as subvenções resultantes das eleições e as doações dos filiados, associados e outros que “ados”, são cada vez mais pobres, o que significa o abismo financeiro para valores catastróficos, quando as despesas crescem exponencialmente.

À semelhança da maioria do povo português também nós, vamos ficar na expetativa dessa “mega cena” em termos de saúde pública, preocupados com as consequências para a sociedade portuguesa, para o país e sobretudo para as zonas originárias do cliente tipo do evento e outros amigos de cenas, que na sua grande maioria, nem sequer tem interesses políticos, são apenas consumidores da “festa”, jovens e adultos, a quem pouco importa que seja de índole comunista ou fascista, porque o que querem é apenas viver o momento, mesmo que este signifique um ato de total irresponsabilidade, de propagação multitudinária do virus pandémico, de agravamento do contágio, de causa de morte de amigos e familiares, no regresso da Quinta da Atalaia.

Carlos Santomor

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