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Arte urbana converte as Torres Lameiras em V.N. Famalicão

Arte urbana converte as Torres Lameiras em V.N. Famalicão

O maior projeto de arte urbana realizado na região do Minho, vai transformar as quatro torres do Edifício das Lameiras, complexo localizado numa das principais artérias do centro de Vila Nova de Famalicão.

Este projeto que integra jovens dos 6 aos 25 anos, pretende transformar a zona que já foi sinónimo de exclusão social, com a converção daquelas torres onde vivem mais de 1000 pessoas, no maior projeto e arte urbana naquela região do país.

Sob a orientação do Centro Artístico A CASA AO LADO, o projeto conta com o apoio do Município de Vila Nova de Famalicão e prevê a pintura de murais em que, na parte superior de cada uma das quatro torres, estarão representadas quatro personalidades históricas nacionais com ligação à cidade – Bernardino Machado, ex-presidente da República, os escritores Camilo Castelo Branco e Júlio Brandão e o historiador Alberto Sampaio.

Cada torre está a ser pintada com a colaboração de grupos de 12 jovens, dos 6 aos 25 anos de idade, num total de 48. Duas torres estão a ser intervencionadas por jovens moradores das Lameiras e a participação na pintura dos murais nas outras duas torres é aberta a toda a comunidade.

“O objetivo deste projeto passa pela inclusão de jovens moradores nas Lameiras, permitindo-lhes usufruir de experiências artísticas, conhecer outras realidades e deixar a sua marca na zona onde residem. Estes jovens não têm qualquer experiência no campo artístico, mas vão certamente sentir orgulho na sua área de residência e na diferença artística que este projeto trará para a cidade”, sustenta Ricardo Miranda, diretor artístico d’A CASA AO LADO.

Além de participarem na pintura dos murais, a marca dos jovens residentes nas Lameiras vai também ficar eternizada pela representação dos seus próprios rostos no interior das diversas torres, cada uma com 18 metros de altura e seis metros de largura.

“A dimensão deste projeto vai, naturalmente, produzir um forte impacto urbanístico na cidade de Famalicão e temos a ambição de o ver integrado nos roteiros turísticos da arte urbana social. Queremos que esta zona das Lameiras, que já foi sinónimo de exclusão social, passe a ser um cartão de visita da cidade e um polo de atração turística, quer a nível regional, como no país”, considera Ricardo Miranda.

Fundada em 2005, pelos artistas plásticos Ricardo Miranda e Joana Brito, A CASA AO LADO é um centro artístico que desenvolve a sua atividade tendo como foco a aprendizagem, a experimentação e a sensibilização artística.

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