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Norte Americanos investem no mercado de luxo

Norte Americanos investem no mercado de luxo

Portugal, Espanha e Grécia têm assistido nos últimos anos, à expansão do mercado imobiliário de luxo, impulsionado por compradores estrangeiros e por um dólar americano forte. Embora as oportunidades de Vistos Gold tenham recuado em Portugal, a procura por propriedades de luxo no nosso país mantém-se.

Esta é uma das conclusões do Global Luxury Report 2023, lançado pela Berkshire Hathaway HomeServices, uma das redes imobiliárias mais conceituadas do mundo.

O relatório destaca que os compradores americanos são atraídos para Portugal devido ao estilo de vida que oferece, bem como à sua estabilidade, numa altura de convulsão política e económica em muitas partes do mundo. Estes aspetos, associados a um poder de compra elevado, tem permitido aos investidores americanos comprarem algumas das melhores propriedades do nosso país. “Cerca de 35% dos compradores vêm de todos os lados dos EUA – Texas, Califórnia, Nova Iorque”, destaca Michael Vincent, CEO da Berkshire Hathaway HomeServices Portugal Property. “No ano passado, Portugal foi eleito o melhor país para estrangeiros reformados e ocupa o sétimo lugar no Índice Global de Paz. Estes fatores, bem como a sua localização e boa gastronomia, têm representado um enorme atrativo para este tipo de investidores.”

Mesmo com as alterações aos Vistos Gold em Portugal, o estudo mostra que os investidores continuam a comprar imóveis porque querem investir e ganhar algum dinheiro. “Para muitos dos compradores estrangeiros, os Vistos Gold nunca foram o principal atrativo de Portugal. Muitos são compradores de segunda habitação que gostam de estar em Portugal apenas alguns dias por ano. Outros, que pretendem ficar mais de 3 meses seguidos, têm optado, por exemplo, por comprar um fundo não imobiliário que esteja sediado em Portugal ou então obter o Visto D7”, salienta Michael Vincent.

O Global Luxury Report 2023 mostra ainda que as Caraíbas e os mercados de segunda habitação como Aspen, nos EUA, foram impulsionados pela cultura do trabalho a partir de casa devido à Covid-19 e consolidaram-se como os locais mais populares para a segunda, terceira e quarta habitação.

“Apesar de um futuro económico pouco claro e de algumas incertezas geopolíticas, os compradores continuam a adquirir propriedades que consideram bem cotadas, que oferecem potencial para investimento e que apresentam as vantagens que se tornaram sinónimo de um estilo de vida de luxo”, destaca Christy Budnick, CEO da Berkshire Hathaway HomeServices.

Recorde-se que o Global Luxury Report é o relatório anual da Berkshire Hathaway HomeServices que destaca a evolução da compra de imóveis com base em escolhas de estilo de vida, preferências e destinos preferidos dos compradores de luxo, assim como quais as indústrias que estão a colocar os mercados no mapa.

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