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Palmela isenta as esplanadas de taxas até ao fim do ano
Palmela isenta as esplanadas de taxas até ao fim do ano

Palmela isenta as esplanadas de taxas até ao fim do ano

Palmela aprovou a isenção do pagamento de taxas de ocupação do espaço público para a instalação e/ou ampliação de esplanadas, como medida de apoio ao tecido económico local, face à pandemia da COVID-19.

A proposta aprovada por unanimidade, na reunião pública de 3 de junho, prevê a isenção do pagamento das taxas administrativa e variável, previstas no Regulamento e Tabela de Taxas Municipais, no caso da instalação de novas esplanadas abertas e renovação de esplanadas fechadas e também da ocupação de novas zonas de esplanadas, relativamente a já existentes, dotadas de título, permitindo a restaurantes, bares e cafés poderem aumentar a área da sua esplanada ou instalá-la noutro local que não o habitual.

No caso específico da expansão de esplanadas abertas para além dos limites da fachada do estabelecimento, os proprietários e titulares de exploração devem apresentar uma declaração de inexistência de conflitos de interesses com outros estabelecimentos contíguos. Estas isenções vão vigorar até 31 de dezembro deste ano.

O Município procura com esta medida, apoiar os estabelecimentos de restauração e bebidas, num contexto que impôs a redução da capacidade máxima destes estabelecimentos e o favorecimento da utilização de espaços exteriores.

Autarquia atenta ao setor da restauração

A nível local, a Autarquia manteve-se em contacto com os agentes deste setor, tendo realizado dois inquéritos por telefone: o primeiro durante o Estado de Emergência, de 23 a 27 de março, e o segundo entre os dias 6 e 20 de maio.

O primeiro inquérito recolheu dados junto de 60 estabelecimentos de restauração do concelho e apurou que 38% dos restaurantes encerrou atividade durante o Estado de Emergência e que 47% manteve atividade através de take away. Calcula-se que, neste período, o número de restaurantes com atividade zero possa ter atingido os 51%.

O segundo inquérito, realizado para o apuramento da situação para a fase de desconfinamento, incidiu sobre um universo de 59 restaurantes, dos quais responderam 48. Concluiu-se que apenas 41% reabriu a 18 de maio, tendo 30% referido a expetativa de reabrir nas duas semanas seguintes.

Do total dos restaurantes inquiridos, cerca de 48% recorreu ao lay-off simplificado e um encerrou definitivamente. 60% aderiu ao take away e pensa manter esse regime de vendas. O cenário é de grande dificuldade e forte preocupação, perante a falta de tesouraria e os compromissos financeiros existentes.

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