O “Prémio Literário UCCLA – Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa” foi atribuída à obra “Era uma vez um Homem” do português João N.R.P. Guimarães Azambuja. O anúncio foi feito pelo Secretário-geral da UCCLA, Vitor Ramalho, na quinta feira 5 de maio – Dia da Língua e da Cultura Portuguesa.
Face à qualidade das obras apresentadas, o júri decidiu atribuir duas Menções Honrosas, uma em prosa e outra em poesia, às obras: “Ausência” de Ana Beatriz Leal Saraiva, do Brasil e “Memórias Fósseis” de Wesley d’ Almeida, também do Brasil.
Na ocasião, Vitor Ramalho afirmou que perante a grande adesão de candidaturas “tivemos a noção exata de que a língua portuguesa é aquela que maior produção vai ter no mundo, entre as cinco línguas mais faladas, e que tem a singularidade de ser uma língua materna” pois “estávamos longe de prever que este concurso acabaria por ser o maior que, até hoje, teve em termos de candidaturas”.
O Secretário-geral saudou as personalidades de reconhecido mérito que assumiram a responsabilidade de selecionar e escolher as obras apresentadas.
A Editora A Bela e o Monstro, o Movimento 2014 e a Câmara Municipal de Lisboa associaram-se à UCCLA neste concurso literário.
O “Prémio Literário UCCLA – Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa” é considerado o prémio com maior número de participantes de língua portuguesa, num total de 722 autores, e o maior número de obras apresentadas, com 865 obras.
Sobre a diversidade e abrangência dos autores, foi conseguido o pleno dos países lusófonos, com grande representatividade do Brasil e ampliaram-se a outras nacionalidades, com autores de Espanha, Itália e Canadá, que escrevem em Português.
Quanto ao género, 281 são mulheres e 441 homens. Foi um sucesso no seu objetivo de promover jovens escritores, uma vez que 44 dos candidatos têm entre os 16 e os 20 anos, e 362 candidatos têm entre os 20 e os 40 anos. Por outro lado conseguiu-se um diálogo de gerações, atraindo ao concurso literário 72 escritores seniores, com idades entre os 60 e os 90 anos.
O júri foi constituído pelos escritores António Carlos Secchin, Inocência Mata, José Luís Mendonça, José Pires Laranjeira, José Augusto Bernardes, Fernando Pinto do Amaral; João Pinto Sousa, da Editora A Bela e o Monstro, e Rui Lourido, da UCCLA. O Júri agradece a António Carlos Cortez, seu consultor, pelo trabalho de triagem das candidaturas apresentadas a concurso.