As escolas que estão a acolher filhos de trabalhadores de serviços especiais e a servir refeições a alunos carenciados, vão continuar abertas durante as férias da Páscoa, que se iniciam na próxima segunda-feira, 30 de março, informou hoje o Ministério da Educação.
O Ministério reitera que as mais de 700 escolas, também têm como missão cumprir uma função social imprescindível, em todo o território, garantindo diariamente apoio às crianças e jovens que necessitem de acolhimento ou de uma resposta alimentar adequada, atendendo às regras de segurança determinadas pelas autoridades de saúde.
Estas escolas de acolhimento já dão resposta a 150 filhos de trabalhadores de serviços especiais, que utilizaram este mecanismo e estão a servir desde o início do processo, uma média de 6500 refeições diárias de norte a sul do país. Só esta quarta-feira foram servidas cerca de 8 mil refeições.
Relativamente à intervenção educativa para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade, além da informação enviada às escolas, cujo trabalho está a ser articulado com entidades de outras áreas governativas, o Ministério da Educação, enviou a estas instituições de ensino, um inquérito, através do qual será possível identificar com mais detalhe, a necessidade de respostas mais casuísticas.
Na véspera do final do 2.º período é importante sublinhar que a pausa das próximas duas semanas decorrerá nos moldes habituais. Quanto às notas referentes ao 2.º período, reitera-se que estas estão asseguradas, em conformidade com as orientações já enviadas e publicadas no sítio apoioescolas.dge.mec.pt/. A forma de as publicitar está a ser ultimada, atendendo às questões relacionadas com a proteção dos dados pessoais dos alunos.
Tal como já anunciado, os moldes de funcionamento do 3.º período letivo serão divulgados até 9 de abril. Estas duas semanas de pausa letiva, que se iniciam na próxima segunda-feira, serão um continuar do trabalho desenvolvido pelo Ministério da Educação, que tem contado com o contributo da comunidade educativa, diretores, professores, pessoal não docente, famílias, sem esquecer o esforço dos estudantes.