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Marinha Italiana recolhe náufragos em Lampedusa | img: UNHCR

Europa acusada de impôr “Teste de Sobrevivência” ao refugiados!

A Amnistia Internacional divulgou esta terça feira um relatório em que aponta o dedo à União Europeia e aos Estados membros, por estarem a impôr um “teste de sobrevivência” aos emigrantes vindos de África por mar.

Numa pesquisa efetuada pela organização de direitos humanos, já se terão registado mais de 2.500 mortes no Mediterrâneo, números referentes só ao ano de 2014.

“Na ausência de rotas seguras e regulares para a Europa, estes emigrantes aceitam o risco de se afogarem no Mediterrâneo central, um preço que muitos refugiados emigrantes estão a pagar, para ter acesso a oportunidades de asilo ou de trabalho”, lê-se no comunicado da AI.

A organização defende que a Europa tem de fazer muito mais, porque atualmente a Itália é a única que tem supotado o fardo dos resgates no mar do Mediterrâneo, tarefa que o país não poderá realizar indefinidamente, porque a seguir é obrigada ao acolhimento, assumindo a responsabilidade dos resgatados, desejosos de chegar a outros países da união europeia.

A Amnistia Internacional adverte que com a atual agitação no Oriente Médio e com os conflitos que prometem ser de longa duração n´outros territórios, o número de refugiados que tenta chegar à Europa, vai continuar a crescer, porque são dezenas de milhares o que se encontram retidas no estado sem lei em que se transformou a Líbia, uma nação de trânsito, as quais procuram diáriamente uma solução para saírem dali, lê-se no relatório.

Com o encerramento das rotas terrestres via Turquia, Grécia e Bulgária, a única opção para um grande número, é embarcar numa perigosa viagem por mar, na esperança de encontrarem um porto de abrigo.

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