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Entrega do EvoStar Award 2016 - img. Pablo G.Sanchez
Entrega do EvoStar Award 2016 - img. Pablo G.Sanchez

EvoStar Award 2016 para investigador da U. de Coimbra

Penousal Machado, docente e investigador da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), foi distinguido com o EvoStar Award for Outstanding Contribution to Evolutionary Computation in Europe 2016, atribuído pela EvoStar, a Conferência Científica líder na Europa neste campo da ciência.

Este é o prémio mais importante na área da computação de inspiração biológica atribuído no espaço Europeu, que reconhece a “continuada excelência do trabalho científico e os contributos para o desenvolvimento desta área de conhecimento a nível mundial”, uma distinção que tem a natureza de prémio de consagração de carreira. Penousal Machado é o mais jovem investigador a recebê-lo.

Coordenador do grupo de Cognitive and Media and Systems e fundador do Laboratório de Computational Design e Visualization, ambos no Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (CISUC), Penousal Machado considera que o galardão “é, acima de tudo, o reconhecimento da excelência e impacto da investigação realizada no CISUC. Apesar de ser um prémio individual, reflete o trabalho de toda uma equipa de alunos e colegas com os quais tenho o privilégio de trabalhar”.

A área da Computação Evolucionária integra-se no domínio da Inteligência Computacional. Em termos simples, procura transformar os princípios da teoria da Evolução das Espécies, de Darwin, em algoritmos, por forma a resolver problemas de elevada complexidade.

O trabalho de Penousal Machado e do seu grupo de investigação distingue-se pela aplicação de técnicas de computação evolucionária, e outras inspiradas na natureza, aos domínios da arte, música e design computacional.

Ou seja, “em vez de tentarmos desenvolver algoritmos que geram obras, criamos algoritmos que evoluem obras. Ao longo do tempo a evolução natural deu origem a um grande conjunto de espécies adaptadas ao meio ambiente em que vivem. Analogamente, os nossos algoritmos evoluem artefactos que se adequam às preferências estéticas dos utilizadores”, explica o investigador da UC.

Sendo um trabalho com implicações ao nível da Criatividade Computacional, “importa salientar que o objetivo não é o de substituir os humanos, mas sim de oferecer novos mecanismos de expressão que possam complementar a criatividade humana, resultando numa expansão cognitiva”, conclui Penousal Machado.

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