A inconcebível argumentação das vozes do Partido Comunista Português, em defesa das ações e dos crimes de Vladimir Putin e seus lacaios, da invasão da Ucrânia, é um ataque à natureza civilizacional dos povos, o mais execrável exemplo do descontrolo que paira no comité central do partido e dos respetivos dirigentes.
A deplorável argumentação de João Ferreira, o pretenso futuro Secretário Geral do Partido, para justificar a posição dos euro deputados pcpistas, no Parlamento Europeu, os quais votaram contra a moção de condenação da invasão da Ucrânia, “aponta para a câmara fúnebre do Partido” uma clara demonstração do desvio que está a levar o Partido para uma próxima falência política, cujas sombras já se traduzem na perca de apoio e representação popular, a cada dia que passa.
A Europa e o mundo enfrentam por estes dias, uma tragédia terrível, com a invasão da Ucrânia pelo exército de Putin, numa lógica de poder, sem olhar a meios e a vítimas, com ameaças de nuclear, numa violação do direito internacional, com o cometimento de crimes de guerra.
O que está a acontecer na Ucrânia, com o apoio do Partido Comunista Português (PCP), a invasão de um país soberano, já para não falar dos meios desproporcionais, contra uma comunidade que sempre teve uma ligação de irmandade com o povo russo, ligações familiares e amigos, que nada significam para Putin, bem evidente nas mentiras, nos factos e na realidade que está à vista do mundo inteiro, sem a demonstração de uma única prova que sustente a argumentação Kzarista Putiniana.
Mas vamos ao PCP e à sua vergonhosa e decrépita posição, que está a surpreender a maioria dos comunistas de coração, os quais não compreendem como é que este partido comunista, toma posição em defesa da invasão de Putin, um déspota que apenas ambiciona restaurar o poder geopolítico sobre uma região do planeta, em proveito próprio, utilizando métodos Hitlerianos.
Por estes dias, o Tó Tomate está de coração partido, este rapagão devoto do marxismo – leninista, nascido em berço comunista, com pai vítima da defunta DGS, que até tem dificuldade em relembrar o custo e sofrimento em vida do progenitor e da família, diz-se de coração partido e lamenta as voltas de revolta que Álvaro Cunhal, estará a dar lá onde se encontre.
Para o Tó Tomate, o apoio dos dirigentes do PCP à invasão da Ucrânia, mandou para o esgoto da política, dezenas de anos na defesa de uma causa, que apesar das derrotas nos últimos atos eleitorais, ainda sonha projetar numa sociedade que pretende igualitária.
Para nós, a deriva deste Partido Comunista é muito mais que um suicídio, é o fim de um projeto sonhado por Alvaro Cunhal, o dirigente que dedicou “a vida ao ideal comunista”, fundador do Partido Comunista Português, líder que marcou o século XX.
Carlos Santomor
