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Taxa de desemprego nos 6,7% em Outubro

Taxa de desemprego nos 6,7% em Outubro

A taxa de desemprego aumenta para 6,7%, valor mais alto desde março de 2023, segundo a análise da Randstad, aos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), relativos ao mês de outubro.

O mês de outubro registou uma diminuição no número de empregados em -9.100 pessoas, o que é equivalente a -0,2%, relativamente ao mês de setembro. Neste sentido, também a população ativa decresceu, em-4.500 pessoas, ou seja, -0,1%. Esta diminuição deveu-se ao facto de o aumento da população desempregada (4.700 pessoas) ter sido inferior à queda da população empregada, em termos absolutos. A taxa de desemprego voltou a registar um crescimento face ao mês anterior, alcançando 6,7%, o valor mais elevado desde março de 2023.

Em termos de género, a análise mostra que, no mês de outubro, ficaram desempregadas 5.100 mulheres, o que mostra um aumento de +2,8%. No entanto, 300 homens deixaram de estar em situação de desemprego. Por faixa etária, o comportamento revelou um aumento no desemprego da faixa dos 25 aos 74 anos, com mais 6.600 pessoas desempregadas face ao mês de setembro. Registou-se, contudo, uma diminuição no grupo dos jovens, dos 16 aos 24 anos.

Ao comparar com o ano anterior, é possível perceber que o número de empregados registou um aumento de 51,700 profissionais, isto é, +1,1%. Também a população ativa aumentou em 86.800 pessoas face a outubro de 2022, alcançando os 5.283.300 ativos. A análise interanual revela que o desemprego aumentou em todos os grupos populacionais.

Os dados do IEFP mostram que os pedidos de emprego aumentaram em 0,8%, assim como os desempregados registados, cujo valor cresceu em +1,1% face ao mês de setembro. Este comportamento em termos de aumento foi superior para os homens (+2,5%) comparativamente com as mulheres (+0.4%). Relativamente à análise por regiões, os dados mostram que, comparativamente ao mês anterior, existiu os aumentos mais expressivos do desemprego foram registados no Algarve (+2.291 pessoas, isto é, +23,1%); no Alentejo (+1.045 pessoas, ou seja, +7,4%) e na Região Metropolitana de Lisboa (+503 pessoas, que equivale a +0,5%). O acréscimo homólogo do desemprego foi também registado em quase todas as regiões do país, tendo sido mais intenso na região Norte (+6.793 pessoas, isto é +0,6%).

“Esta análise destaca os valores do desemprego, que percebemos que registou um aumento em todos os grandes setores. Porém, na educação e na saúde registaram-se quedas no desemprego registado. Estas atividades registaram um decréscimo mensal de 10,2%. A explicação para este comportamento poderá residir na sazonalidade, com grandes perdas de emprego entre junho e agosto e recuperações muito significativas nos três meses seguintes. Esta análise tem-se mostrado muito relevante para conseguirmos perceber de forma ampla os comportamentos e dinâmicas de mercado e, deste modo, podermos ajudar empresas e profissionais nos desafios do emprego”, comenta Isabel Roseiro, diretora de marketing da Randstad Portugal.

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