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UNIR falha nos transportes coletivos da A.M. do Porto

UNIR falha nos transportes coletivos da A.M. do Porto

A operação da UNIR, a nova concessionária dos Transportes da Área Metropolitana do Porto, está para já marcada por um clima de insatisfação e muitas reclamações por parte dos passageiros, que tem sido sujeitos a todo o tipo de falhas, atrasos e falta de informação.

Segundo o Portal da Queixa, os atrasos com filas de espera que duram horas, a falta de autocarros, a alteração de carreiras e veículos sem informação do destino, são as principais dificuldades apontadas, nas reclamações dirigidas ao Portal da Queixa com um pico de ocorrências registado esta semana na ordem das 200 reclamações.

A UNIR, a nova rede de transportes da Área Metropolitana do Porto (AMP) que está a operar em 17 concelhos, não arrancou sobre rodas. São inúmeros os relatos negativos dos utentes sobre os problemas sentidos em vários pontos da rede. Atrasos, ou autocarros que não passam, longas filas com dezenas de pessoas à espera e desinformação motivaram a onda de reclamações.

Entre 22 de novembro e 6 de dezembro, os passageiros publicaram na plataforma perto de 200 reclamações dirigidas à UNIR. A contestação começou antes do início da circulação dos novos autocarros, assim que os consumidores tiveram acesso à informação sobre as linhas e horários e reclamaram supressões de linhas. Foram 13 reclamações em novembro e já são contabilizadas 180 queixas em dezembro, sendo que, o maior volume de ocorrências foi registado no dia 5 deste mês, segundo dia oficial de operação da UNIR (61 reclamações), mais 7% do que no dia anterior (4 de dezembro), onde se observaram 57 queixas.

Segundo indicam os dados do Portal da Queixa, entre os principais motivos de reclamação dos passageiros estão: os atrasos, ou seja, o incumprimento dos horários programados dos autocarros, a gerar 72% das reclamações. Na origem de 22.6% das queixas, está a falta de autocarros, o segundo motivo mais reportado. Segue-se a alteração de carreira (3.2%), referente a casos onde há mudanças sem aviso. A conduta inapropriada do condutor do autocarro também foi denunciada em 2.2% das reclamações registadas pelos utentes.

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