A Wellâs, Molaflex, Sportzone, Samsung, Meo, BPI, Toshiba e Elvive sĂŁo as Marcas de maior Confiança dos portugueses no ano que corre, segundo o estudo âMarcas de Confiança 2014â de iniciativa das SelecçÔes do Readerâs Digest pelo 14.Âș ano consecutivo.
O estudo revela que os consumidores mudam de marca quando a qualidade do produto baixa ou quando o serviço por ela prestado piora. O preço surge em terceiro lugar, como razão para procurar outra marca.
69% dos portugueses considera que a sua situação económica estå pior do que em anos anteriores. Ainda assim, 1% dos inquiridos considera-a muito boa e 57% não confia no Governo para melhorar esta situação.
O estudo da SelecçÔes do Readerâs Digest revela as Marcas de Confiança dos portugueses em 40 diferentes categorias, divididas em produtos e serviços. As marcas foram indicadas pelos inquiridos de forma espontĂąnea, atravĂ©s de um questionĂĄrio elaborado com perguntas abertas, sem qualquer sugestĂŁo.
Seguindo a tendĂȘncia de 2013, as insĂgnias que registam maior votação dos portugueses no estudo âMarcas de Confiança 2014â sĂŁo as nacionais. Nesta Ășltima edição, as marcas portuguesas possuem um alto nĂvel de votação e as trĂȘs primeiras pertencem a trĂȘs novas categorias: WellÂŽs (80% em Cadeias e Lojas de ParafarmĂĄcia), Molaflex (78% em ColchĂ”es) e Sportzone (68% em Lojas de Desporto e Moda Desportiva).
MultiĂłpticas, Abreu, Delta, Luso, Continente, MĂ©dis, Sagres e Zippy estĂŁo no topo das marcas nacionais que viram reforçada a confiança dos consumidores portugueses com grandes Ăndices de votação.
Seguem-se todas as marcas portuguesas eleitas pelos consumidores: Wellâs (80% em Cadeias e Lojas de ParafarmĂĄcia), Molaflex (78% em ColchĂ”es), Sportzone (68% em Lojas de Desporto e Moda Desportiva), MultiĂłpticas (66% em Ăticas), Abreu (64% em AgĂȘncias de Viagem), Delta (61% em CafĂ©s), Luso (59% em Ăguas de Mesa), Continente (56% em Hiper/Supermercados), MĂ©dis (56% em Seguros de SaĂșde), Sagres (56% em Cervejas), Zippy (56% em Lojas de Roupa Infantil e Puericultura), Worten (51% em Cadeias e Loja de Distribuição NĂŁo Alimentar), Galp (49% em Gasolineiras), TMN (atualmente Meo) (49% em Operadores de Redes MĂłveis), Meo (41% em Empresas de Serviço de Internet), CTT (40% em Empresa de Serviço PĂșblico), RTP (37% em Canais de TelevisĂŁo â Sinal Aberto e Cabo), Fidelidade (32% em Seguradoras) e RFM (28% em EstaçÔes de RĂĄdio).
As conclusĂ”es resultam do estudo âMarcas de Confiança 2014â, da SelecçÔes do Readerâs Digest, que avaliou, em 10 paĂses, entre eles Portugal, parĂąmetros de confiança da população num abrangente conjunto de realidades socioeconĂłmicas, com relevĂąncia para as Marcas da sua Confiança.
SAMSUNG DESTRONA NOKIA
Os consumidores portugueses, normalmente fiĂ©is Ă s insĂgnias merecedoras da sua confiança, nĂŁo hesitam em mudar quando consideram haver quebra no seu desempenho. Quando questionados sobre a sua Marca de Confiança relativamente a TelemĂłveis/ Smartphones a resposta foi Samsung (45%), que retirou a posição detida hĂĄ 13 anos pela Nokia (32%), com uma diferença significativa de mais 16% dos votos. Ă tambĂ©m de destacar que em todos os paĂses, Ă exceção de França, a Samsung ganhou terreno face Ă finlandesa Nokia.
HĂĄ quatro novos ânĂșmero 1â para alĂ©m da Samsung, nomeadamente nas categorias de Computadores Pessoais, Banca, Empresas de Serviço de Internet e Produtos e Cuidados com o cabelo. Respetivamente, a Toshiba (39%) que destrona nove anos de HP, o BPI (40%) que conquista o lugar detido pela Caixa Geral de DepĂłsitos (27%) durante 13 anos consecutivos, a Meo, com 41%, e a Elvive, do universo LâĂreal, que ganha Ă PantĂšne, com 24% dos votos.
TOYOTA REFORĂA LIDERANĂA
A Toyota, lĂder desde 2010, revalida a confiança na categoria de AutomĂłveis, com um crescimento significativo de 24% em 2013 para 42% em 2014. Com o Ăndice de confiança em crescimento estĂŁo tambĂ©m a Canon, vencedora com 49% em MĂĄquinas FotogrĂĄficas, e a Visa, com 60% em CartĂ”es de CrĂ©dito. ImbatĂvel tambĂ©m continua Skip (63% na categoria de Detergentes para a Roupa).
No setor alimentar, a NestlĂ© triunfa em duas categorias, Chocolates (44%) e Cereais de Pequeno-almoço (39%). A McDonaldâs (42%) ganhou em crescente na categoria de Restauração e a Friskies foi novamente eleita a marca preferida pelos portugueses na categoria Alimentos para Animais. Quanto aos Grandes EletrodomĂ©sticos, os consumidores portugueses voltam a colocar a Miele no pĂłdio da confiança, com 47% face a 30% no ano anterior.
Nas categorias ligadas Ă saĂșde e bem-estar, a Centrum consolida a liderança com 73% em Vitaminas. Em Produtos de Cuidados com o Corpo, a Nivea (38%) volta a ser lĂder em todos os paĂses. A LÂŽĂreal lidera duplamente nas categorias CosmĂ©tica Decorativa/Maquilhagem (25%) e Produtos de Coloração para o Cabelo (43%). Por sua vez, a Elancyl revalida a confiança em AnticelulĂticos e Adelgaçantes (48%).
Estudo âMarcas de Confiança 2014â
âMarcas de Confiançaâ Ă© um dos estudos de mercado mais abrangentes realizados na Europa, tendo sido realizado com 17 676 inquiridos em 10 paĂses: Portugal, Alemanha, Ăustria, EslovĂ©nia, FinlĂąndia, França, PolĂłnia, RomĂ©nia, RĂșssia e SuĂça.
O estudo foi efetuado em cinco paĂses via on-line e nos restantes cinco via postal.
Em Portugal, este estudo foi realizado atravĂ©s de questionĂĄrio postal endereçado a cerca de 12 mil assinantes da revista SelecçÔes do Readerâs Digest. As respostas foram apuradas por mĂ©todo de pergunta aberta, sem qualquer sugestĂŁo, originando deste modo respostas espontĂąneas, entre 16 de setembro e 30 de novembro de 2013.
De notar que quem participa neste estudo estå sujeito a uma inibição por 24 meses, o que assegura uma nova amostra todos os anos.
Ficha técnica:
– âMarcas de Confiança da Europa 2013â foi realizado pelas SelecçÔes do Readerâs Digest pelo 14.Âș ano consecutivo.
– Este estudo de consumo tem como objetivos identificar as marcas em que os consumidores mais confiam e avaliar os nĂveis de confiança em produtos e serviços, repartidos por 40 categorias, e foi levado a cabo entre setembro e novembro de 2013.
– A selecção da amostra e as respostas foram ponderadas pela população portuguesa, nas variĂĄveis gĂ©nero e idade.
– O processamento de dados foi feito por Wyman Dillon, empresa sediada em Bristol, no Reino Unido, e a margem de erro Ă© de 3,1%.