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A IMPONDERABILIDADE DO PODER 


Nada mais ameaçador para o poder do que o seu exercício para além dele mesmo! Na actual situação política, social e económica que vivemos, cada vez mais nos confrontamos com situaçÔes que nos reclamam uma aturada anålise e reflexão sobre o exercício do poder, mesmo quando ele estå respaldado por uma legitimidade que lhe foi conferida por um dos principais instrumentos da democracia, as eleiçÔes livres. Como jå aqui foi dito anteriormente, a legitimidade de qualquer poder saído de eleiçÔes democraticamente livres, não tem uma garantia vitalícia, uma vez que o escrutínio do seu exercício deve ser feito ao longo ...

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GOVERNO NÃO PAGA E NÃO TEM MEDO DE NINGUÉM

ApĂłs o Conselho de Ministros de 6 de Junho, e sem ser mencionado em nenhum comunicado, ficou decidido pela “calada”, conforme teve acesso hoje a agĂȘncia Lusa, em que, o governo apesar do chumbo do Tribunal Constitucional, argumenta nĂŁo haver “meios necessĂĄrios e suficientes” para que os trabalhadores do Estado possam receber o subsĂ­dio de fĂ©rias no presente mĂȘs, conforme estĂĄ estipulado na legislação em vigor.

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O QUE NOS FAZ FALTA


DemissĂŁo deste governo?… Sim! EleiçÔes?… Sim! Mas serĂĄ apenas isto que nos faz falta!?… Na situação em que o paĂ­s se encontra, Ă© tĂŁo vasta a quantidade e qualidade de soluçÔes e projectos que nos faltam cumprir, que estas duas urgĂȘncias acima referidas, sĂŁo mesmo sĂł isso. UrgĂȘncias, que sĂŁo preciso ultrapassar, sem hesitação, mas nĂŁo sem a reflexĂŁo e o bom senso que se impĂ”em. O tecido social, polĂ­tico e ideolĂłgico estĂĄ de tal maneira coçado, qual manta atravĂ©s da qual os finos e frĂĄgeis fios que lhe aguentam ainda a textura, deixam inexoravelmente passar o frio e o ...

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QUE TEMPO ESTE!

Bem vistas as coisas, jĂĄ nĂŁo Ă© sĂł o tempo do boletim meteorolĂłgico (que doce que era a apresentação de uma menina que, diga-se, continua graciosa, chamada Teresa Abrantes!), jĂĄ nĂŁo Ă© apenas o tempo climĂĄtico que anda com o passo trocado, acusando, quem sabe, os efeitos do que se conhece como stress geopĂĄtico. É o nosso tempo interior, o tempo da alma, que, como desde 1952 verificou W.O. Schumann, se alterou tambĂ©m: tudo parece precipitar-se como se tivĂ©ssemos sido tomados de estranha vertigem. Mesmo que isso soe a esquisito, uma certeza vos deixo: a Terra estĂĄ doente, pois que, ...

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O INSTITUTO DA DEMOCRACIA PORTUGUESA PÕE A DEBATE PROPOSTA INOVADORA SOBRE SEGURANÇA SOCIAL

No prĂłximo 5 de Junho, em parceria com a Correio da ManhĂŁ TV, o IDP inicia o debate pĂșblico de uma proposta inovadora sobre Segurança Social, desenhada por um grupo de trabalho coordenado por JosĂ© Veludo. O modelo inovador de financiamento da Segurança Social que começou a ser trabalhado em Portugal, e jĂĄ aplicado em paĂ­ses como as sociais-democracias nĂłrdicas e o Brasil, representa uma solução “fora da caixa” dos atuais governantes. No debate das 22h00, na Correio da ManhĂŁ TV, estarĂŁo presentes JoĂŁo Salgueiro, AntĂłnio Saraiva, Mendo Henriques, Jamila Madeira e JosĂ© Veludo. O CM iniciou em 1 de ...

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GREVE ASSIM, NÃO – É GRAVE!

Apesar do ascĂ©tico exercĂ­cio de pacificação interior que quotidianamente venho empreendendo, a verdade Ă© que ainda hĂĄ por aĂ­ umas coisas que conseguem irritar-me – e uma delas Ă© precisamente as constantes greves no Metro de Lisboa. E, neste dia em que ensaio estas linhas, mais uma! E, neste caso, sem qualquer dĂșvida: tudo parado! Porque esta empresa tem uma vantagem fĂ­sica imbatĂ­vel e inexpugnĂĄvel: fecha todas as portas de acesso e pronto, nĂŁo hĂĄ nada para ninguĂ©m – que Ă© o que interessa: atingir o maior nĂșmero possĂ­vel de pessoas, que o importante Ă© fazer doer e, se possĂ­vel, ...

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DERRAPAGENS IDEOLÓGICAS

No actual lĂ©xico polĂ­tico-econĂłmico, hĂĄ jĂĄ bastante tempo que tinha sido introduzido o conceito de derrapagem, para classificar o desvio de valores orçamentais, nas suas mais variadas vertentes, quando o verdadeiro valor atingido, apresentava uma diferença para mais, relativamente ao valor inicialmente ajustado e inscrito nos orçamentos em causa. Este tipo de derrapagem tornou-se tĂŁo comum, que quase passou a ser considerado como regra, relegando para o campo do pouco provĂĄvel o esperado cumprimento dos nĂșmeros oficialmente inscritos nos orçamentos. Obra, empreendimento ou outro qualquer tipo de despesa a ser paga pelo Estado, passou entĂŁo a medir-se, em termos de ...

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BASTONÁRIO DA OTOC AFIRMA QUE, “ISTO NÃO É A SÉRIO… O QUE ANDA O GOVERNO A FAZER?”

O bastonĂĄrio da Ordem dos TĂ©cnicos Oficiais de Contas, Domingues Azevedo, assumiu nesta quinta-feira, que os “amigos” do Governo Ă© que podem ser os grandes beneficiĂĄrios com o novo pacote de incentivos fiscais ao investimento e da reforma do IRC. “Da forma como isto estĂĄ, e com toda a sinceridade, temo mesmo que a medida nĂŁo atinja os efeitos pretendidos e, mais grave, que seja uma maneira de distribuir a alguns amigos alguns milhĂ”es de euros”. O CrĂ©dito Fiscal ExtraordinĂĄrio, a principal medida do pacote de investimento anunciado pelo Governo a semana passada, vai permitir Ă s empresas deduzir Ă  colecta ...

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O MEDO É QUE MANDA NA VINHA – PAULO PORTAS CHANTAGEADO PELO GOVERNO

O jornal i publica esta terça-feira, 28 de Maio, uma entrevista conduzida por Ana SĂĄ Lopes, a MĂĄrio Soares, onde este, esclarece ao que estĂĄ sujeito neste governo o lĂ­der do CDS/PP: “Paulo Portas tem sido chantageado pelo governo por causa do processo dos submarinos e dos carros de combate Pandur. Quando, pela primeira vez, Portas admitiu que estava a ponderar se ficava ou nĂŁo, o caso dos submarinos voltou Ă  primeira linha. E isso obriga-o a continuar no governo. O medo Ă© que manda na vinha…” MĂĄrio Soares, vai congregar a esquerda numa reuniĂŁo contra a austeridade, em Lisboa, ...

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GOVERNAÇÃO PELO ABSURDO

Quando nĂŁo se sabe como fazer, inventa-se e dentro desse exercĂ­cio de vanguarda na arte de bem (mal) governar, nĂŁo hĂĄ opção que nĂŁo possa ser posta em prĂĄtica, tendo como principal objectivo, travestir qualquer forma lĂłgica ou acertada de exercer o governo da nação e transformar esse desiderato numa outra inusitada e estrambĂłlica forma de governar – a governação pelo recurso ao absurdo. Tudo, para dissimular as insuficiĂȘncias e as inabilidades de um executivo, que jĂĄ nada controla nem nada tem para justificar os votos em que assentou a sua legitimidade. O “Governo de Portugal”, como agora se passou ...

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